Provavelmente, você já ouviu falar que realizar a manutenção predial é uma atividade importante para residências e organizações. Porém, na maioria das vezes, esse assunto é abordado de forma superficial. Acredita-se que o ar-condicionado deve estar funcionando para manter uma temperatura confortável. Mas nem sempre as pessoas entendem a necessidade das revisões, por exemplo. A limpeza também é vista como relevante para a imagem da empresa, contudo o impacto para a saúde dos colaboradores não é considerado. A Síndrome do Edifício Doente é uma consequência disso.
Afinal, refere-se a uma série de problemas causados pela falta de avaliações na infraestrutura e por uma arquitetura mais antiquada. Com o objetivo de ajudar as empresas a diminuir essas complicações, criamos este conteúdo. Aqui, você verá mais sobre do que se trata, quais as causas e, claro, como combater essa situação. Assim, além de garantir uma excelente imagem da sua companhia perante os clientes e fornecedores, também pode-se oferecer uma boa condição de trabalho às equipes. Confira a seguir!
O que é a Síndrome do Edifício Doente?
Praticamente todas as cidades possuem construções antigas que chamam a atenção de turistas e embelezam as ruas. Por mais que esses locais sejam vantajosos e cheios de história para contar, quando falamos dos prédios, eles podem apresentar perigos à saúde. A Síndrome do Edifício Doente é um deles. Reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 1982, a SED (sigla para essa condição) já foi identificada em diversos lugares no mundo.
Em resumo, ela é um conjunto de doenças causadas pela poluição do ar em ambientes fechados. Dor de cabeça, ardor nos olhos, coriza, náuseas, paradas respiratórias e pneumonias são alguns dos problemas encontrados.
Aqui, é importante ressaltar que a condição não surge completamente do zero. O espaço, que é propício à criação de fungos, pode colaborar ou agravar o estado de pessoas que já têm predisposição para essas complicações. Ou, até mesmo, gerar adversidades temporárias. Assim, os sinais só aparecem quando o indivíduo está dentro do prédio infectado.
Quais fatores causam a contaminação do ar?
Os motivos são inúmeros. Eles vão desde materiais de baixa qualidade utilizados na hora da construção até sistemas de climatização que não contam com manutenção preventiva. Bem como a falta de iluminação e de ventilação natural. Abaixo, separamos as principais situações para você. Veja mais!
- Ar-condicionado: por muito tempo acreditou-se que o próprio equipamento seria a causa desse problema. Porém, o acúmulo de sujeira e de bactérias no aparelho é que gera ou piora doenças respiratórias. Afinal, com a falta de revisões frequentes recomendadas e com o uso de filtros inadequados, os fungos se proliferam e poluem o ambiente. Não é à toa que existe uma obrigação prevista em lei para regularizar a limpeza e manutenção dessas máquinas.
- COV: os compostos orgânicos voláteis são encontrados em tintas, massa corrida, cimento e em produtos de limpeza. Como são tóxicos e ficam suspensos no ar, podem provocar ou agravar casos de alergias e outros problemas de saúde.
- Umidade do ar: alguns casos menos tangíveis, como a umidade do ar, podem influenciar na síndrome do edifício doente. Isso porque, em níveis muito altos, ela auxilia na reprodução das bactérias.
Vale lembrar que, em muitos locais, esses 3 fatores são encontrados ao mesmo tempo. Dessa forma, existe ainda mais tendência para o desenvolvimento da SED.
Como combater a Síndrome do Edifício Doente?
As perguntas que ficam na mente de quem conhece a Síndrome do Edifício Doente são: existe uma forma de combater esse problema? Como resolver a situação de maneira eficiente? Principalmente quando falamos de empresas, afinal, além de gerar complicações de saúde, ela também pode causar faltas e atrasos que prejudicam a produtividade.
Na maioria dos casos, garantir a manutenção preventiva do ar-condicionado ajuda bastante a solucionar esse cenário. Aqui, é importante contar com uma parceira que faça essas revisões com qualidade, que use materiais de marcas indicadas e entenda completamente do assunto.
Mas, além disso, você precisará manter o espaço limpo e higienizado na maior parte do tempo. E, claro, com produtos de limpeza que não sejam tóxicos como os citados anteriormente. Também garanta um nível de umidade adequado e a entrada de luz e ar natural nos ambientes.
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