As ferramentas e o maquinário de uma empresa ou indústria são a base para desenvolver produtos de qualidade. Além, é claro, de manter a produção funcionando em tempo hábil para entregá-los e manter a receita em dia. Pelo uso constante e também pela depreciação, é essencial que esses itens passem por revisões frequentes. Porém, existem diversos tipos de manutenção no mercado e nem sempre é fácil entender qual a melhor para a sua companhia. E, também, qual faz mais sentido em determinado momento.

Por isso, neste conteúdo, explicaremos cada um deles e quais suas aplicações. Assim fica mais fácil para os gestores evitarem as falhas. Acompanhe abaixo!

Entenda quais são os tipos de manutenção e sua importância para uma companhia ou indústria

Talvez você esteja se perguntando por que é tão importante entender os tipos de manutenção. Ou, até mesmo, se não é mais fácil e barato corrigir um problema quando ele aparecer.

Para responder a essa pergunta, vale a pena imaginar um cenário em que um equipamento essencial para a produção da sua empresa para de funcionar. Todo o desenvolvimento é pausado, as entregas atrasam e os lucros não chegam como o esperado. Sem contar que nem sempre as peças necessárias para o reparo estão disponíveis facilmente ou, até, no mercado nacional. Essa é uma situação preocupante, certo? É ela que algumas inspeções visam a evitar.

O acompanhamento da performance das máquinas gera mais produtividade para um negócio, ajuda a reduzir custos e manter a segurança dos colaboradores. Se você quer esse tipo de benefício no seu dia a dia, continue lendo o texto abaixo! Explicaremos os principais modelos em detalhes.

1. Manutenção corretiva

Um dos principais tipos de manutenção é a corretiva que, como o nome já diz, é utilizada para corrigir algum problema. Ou seja, uma falha já aconteceu e é preciso recorrer aos técnicos para resolver a situação.

Aqui, o conserto pode ser realizado imediatamente em caráter urgente ou programado. No primeiro cenário, entende-se que, por exemplo, um operador detecta um defeito em uma máquina. Assim, ele deve ser reparado na mesma hora para que a produção da empresa possa continuar. É o caso mais indesejado entre os gestores, já que interrompe o trabalho da equipe, atrapalha o rendimento e ainda gera gastos não planejados.

Já a segunda situação, acontece quando uma inspeção é realizada e encontra-se alguma brecha que precisa ser solucionada. Como não precisa ser no mesmo dia, ela é agendada com um profissional que fará o ajuste.

Em qualquer uma das opções, é possível resolver o problema de forma curativa, reparando-o totalmente. Ou paliativa, que caracteriza aquelas correções rápidas apenas para que o maquinário continue produzindo. Quanto ao ajuste, pode ser tanto uma simples troca de peça, como a compra de uma máquina totalmente nova.

2. Manutenção preventiva ou periódica

Indo na contramão da manutenção anterior, a preventiva não espera que um problema aconteça. Seu objetivo é antecipar as revisões para garantir um bom funcionamento e evitar paralisações nos serviços.

Chamada também de programada e periódica, esse tipo de manutenção costuma ser agendada de acordo com as datas indicadas pelo fabricante. Então, se consta no manual de um determinado aparelho que ele deve ter uma verificação a cada 6 meses, as companhias seguem essa orientação. Porém, também existe a possibilidade de agendar com a empresa terceirizada que realiza essas revisões de acordo com um calendário personalizado.

A vantagem, nesses casos, é a redução de custos. Isso porque o acompanhamento de perto evita danos mais graves, além de despesas altas e emergenciais.

3. Manutenção preditiva

Muito confundida com a anterior, a preditiva é um tipo de manutenção que busca evitar panes graves ou definitivas nos equipamentos. Porém, ao invés de se basear em um calendário que define quando uma revisão precisa ser feita, ela utiliza o desempenho do maquinário como referência.

Isso quer dizer que, por meio de uma metodologia, identifica se eles estão operando no seu melhor estado. Inspeção visual, medição de temperatura, checagem de lubrificação e monitoramento de indicadores são alguns dos itens avaliados nesse caso.

A partir dessas análises, ela permite que os técnicos possam identificar e prever quando uma correção é necessária. Assim, os gestores ganham tempo para planejar o conserto e separar o orçamento. No dia a dia, a empresa evita que a fábrica pare por completo e mantém a vida útil dos aparelhos.

4. Manutenção detectiva

A manutenção detectiva visa a encontrar problemas mínimos, quase imperceptíveis, mas que podem causar uma grande complicação dentro de um negócio. Normalmente, não são encontrados em revisões comuns e precisam dessas inspeções específicas para aparecer.

Costuma ser direcionada a sistemas de controle, comando e proteção. Ainda, é indispensável que seja realizada regularmente para proteger as máquinas e revelar danos em fases iniciais.

5. Manutenção Produtiva Total (TPM)

Essa alternativa é uma das mais completas e impacta, diretamente, em todos os colaboradores da empresa. A manutenção produtiva total (TPM, sigla em inglês para Total Productive Maintenance) diz que a eficiência dos equipamentos não é responsabilidade de apenas uma equipe. Suas diretrizes apontam que maximizar o desempenho e os resultados de produção é um papel de toda a empresa.

Ela possui diversos pilares que destacam as manutenções preventivas, mas, também, a educação da equipe como base. Por isso, exige uma mudança de cultura e o engajamento de cada colaborador. Entre as suas vantagens estão a redução de paradas repentinas, diminuição dos custos de produção e a autogestão da equipe.

Já que você está lendo sobre os tipos de manutenção, que tal entender a importância desse tipo de serviço, chamados de facilities, para as organizações? É só conferir o conteúdo em nosso blog!

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